segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os jovens e o celular: geração digital

Eles buscam aparelhos sofisticados; os que possuem mais funções são os preferidos.

Passar horas ao telefone celular, hábitos cada vez mais comum entres os jovens. Adquirindo o aparelho cada vez mais cedo, o “brinquedinho” tornou-se indispensável na vida dos adolescentes. Muitos, se quer, imaginam passar um dia, ou melhor, ficar sem ele, “nem pensar”, dizem os jovens.

Normalmente os adolescentes passam horas falando, jogando, enviando torpedos e imagens, comprometendo, muitas vezes, sua saúde e seus estudos. A falta de limites pode ser um problema na vida desses jovens. A utilidade do celular na vida de qualquer pessoa é inquestionável, no entanto quando se trata de adolescente o uso em excesso pode trazer graves problemas. Porém quando o uso é moderado, aí sim, nada impede daquele bate papo famoso- que duram horas.


Avanços tecnológicos

A geração digital que começou ainda em meados da década de 80 já entrando para a década de 90, estimulou significantemente crianças e adolescentes a lidar com a tecnologia sem muito esforço, isso por que nasceram no mundo já totalmente conectado e incorporado aos avanços tecnológicos dos últimos tempos.

É comum mamãe, papai, vovó, vovô pedirem auxilio as crianças e aos jovens para configurar, por exemplo, um celular. Uma matéria publicada pela revista veja, em 2004 revela que 12 milhões de jovens brasileiros entre 12 a 14 anos tinham celular, hoje o aparelho é adquirido ainda mais cedo e muito coisa não mudou.

De Oi Xuxa, no passado para A50 e em seguida V3 Pink, de preferência, esse foi o ultimo celular da estudante, Cínthia da Costa Lima,16 anos, que teve o primeiro aos 12 anos. “A vontade é ter o mais moderno possível, aqueles que trazem de tudo um pouco de tecnologia”,afirma.

"A mais próxima possível", Cinthia sobre a relação com o celular.
Ela é daquela exagerada, que tem pelo o celular um sentimento “íntimo”. Quando não esta na internet com certeza esta no celular. Mas já estar se limitando, ainda sim, segundo ela, “Há alguns lugares que evito usar, principalmente na sala de aula”, pondera. Usa todas as funções e tecnologias que um celular possui. “Principalmente mensagens de texto”, acrescenta. 

Perguntada sobre qual sua relação com o celular, ela é categórica, “A mais próxima possível”. Se pudesse falava 24 horas. “Já cheguei ficar com dor de cabeça, mas em seguida passa e volto a bater papo”. A dor, segundo ela, não tem importância. Sua amiga, Anny Letícia assim como ela ganhou o primeiro celular ainda mais cedo, aos 9 anos. Ela defini como “Futilidade e necessidade”, o celular em sua vida. 

Cínthia conta que o uso descontrolado do celular já lhe rendeu alguns “puxões de orelhas” na escola. Tudo por que ela usava o aparelho de forma indevida na sala de aula, ou seja, durante a aula. Depois disso, ela promete não mais atender as ligações. “Prefiro não mais atender, tava me atrapalhando”, decide.

A importância do celular 
É comum os jovens associar o celular ao um objeto de grande importância em sua vida. Essa afirmação é constatada por uma pesquisa que a Motorolla, uma empresa que vende e produz aparelhos celulares realizou. A pesquisa publicada pela editora abril revela que cerca de 85 % dos jovens brasileiros vêem o celular como o objeto mais importante em sua vida. Isso demonstra que o aparelho celular estar entre os itens mais almejados pelos jovens. 

Os aparelhos mais procurados pelos adolescentes são aqueles que dispõem de mais funções. Aqueles que apresentam várias utilidades como mensagem de texto, por exemplo. Os que oferecem rádio,MP3, Câmeras, torpedos, internet também estão nesta procura.

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